Resenha: O movimento de reconceituação 40 anos depois, José Paulo Netto, revista Serviço Social e Sociedade, nº 84, novembro de 2005
Centro de Ciências Sociais e Humanas
Curso: Serviço Social
Disciplina: Fundamentos II
Aluna: Camila Borges
RESENHA:
O movimento de reconceituação 40 anos depois, José Paulo Netto, revista Serviço Social e Sociedade, nº 84, novembro de 2005
O artigo analisado tem a finalidade de abordar o movimento de reconceituação e seu desenvolvimento crítico no Serviço Social, que há 40 anos deixou sua marca histórica no Serviço Social.
O autor desenvolve esse trabalho com a intenção de propor a reflexão das gerações novas de assistentes sociais que não tiveram o privilégio de participar de tal movimento, descrevendo assim, alguns elementos para compreender e avaliar as conquistas da reconceituação, assim como a contextualidade política que abortou o seu desenvolvimento.
O movimento de reconceituação aconteceu nos países latinos americanos, constituiu em um movimento de crítica ao positivismo e ao funcionalismo e a fundamentação da visão marxista na história e estrutura do Serviço Social.
A reconceituação está intimamente ligada ao circuito sociopolítico latino americano da década de 1960 e expressa à crítica ao serviço Social tradicional por meio de lutas de classes, reivindicações dos trabalhadores, movimentos sociais e estudantis, dessa forma há a ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador e há possibilidade de uma nova identidade profissional surgir.
A partir da luta dos assistentes sociais que se colocavam frente às questões sociais, aconteceu uma união contra o tradicionalismo, o que os profissionais queriam eram contribuir profissionalmente para as mudanças sociais, que vieram ocorrer de duas formas: como uma adaptação de projetos desenvolvimentistas de planejamento social e a ruptura do trabalho profissional ultrapassado, de modo que houvesse uma sintonia entre a profissão e os projetos de exploração e dominação. Esses segmentos se dividiram posteriormente em dois blocos que foram: os reformistas