MOTORES A G S E RECUPERA O
Nos últimos anos, as empresas vêm adotando em escala ascendente Sistemas de Cogeração, visando redução de custos, eficiência industrial e garantia contratual de resultados (potência instalada, preços e benefícios). Dentro desta visão, a busca da melhor eficiência destes sistemas torna-se indispensável. Esta eficiência está diretamente relacionada com o binômio linha produtiva e necessidades termelétricas. Geralmente, a linha produtiva de um circuito primário de cogeração com motores a gás se inicia com a alimentação de gás, em seguida, produz-se energia mecânica e térmica em forma de água quente e gases de exaustão, somando um total de 95% de energia que poderá ser aproveitada em diversos processos.
Um gerador (máquina síncrona) é acoplado no eixo do motor, transformando 95% da energia mecânica em elétrica. Os gases de escape passam por uma caldeira de recuperação de calor, onde conseguem rejeitar até 65% de sua energia, produzindo vapor saturado, que será utilizado diretamente no processo, ou em chiller de absorção para produção de água gelada. No processo industrial, consegue-se rejeitar toda a energia contida nas águas de arrefecimento. Desta forma, a eficiência global da Central de Cogeração fica em torno de 80%. Esta eficiência é relevante para o retorno do investimento, levando em consideração que se fosse geração em ciclo aberto só seria aproveitada 40% da energia do gás.
Uma das mais inovadoras soluções de cogeração que está surgindo no Brasil e que está sendo desenvolvido junto aos fabricantes de equipamentos há algum tempo é a recuperação de Gás Carbônico (CO2) a partir dos gases de escape dos motores a gás em cogeração. Sendo estes gases provenientes de queima Lean-burn (queima magra), ou seja com excesso de ar ( l > 1 ).
Os sistemas convencionais de recuperação de CO2 exigem que os gases queimados tenham no máximo 0,5% de O2, pois a solução absorvedora utilizada a "MEA" se