Motivação
O Brasil está envelhecendo e com as transformações advindas do avanço tecnológico à qualidade de vida dos idosos após sua inserção nos projetos trouxeram uma expectativa de vida superior àquela esperada por muitos. A redução das taxas de natalidade e o aumento na expectativa de vida têm produzido um crescimento mundial nos índices de envelhecimento, o índice é acompanhado pelo envelhecimento do indivíduo, de outros segmentos populacionais, como a População Economicamente Ativa (PEA) e as famílias (crescimento do número de famílias nas quais existe pelo menos um idoso, verticalização das famílias etc.). Esse processo altera a vida do indivíduo, as estruturas familiares e a sociedade.
Deste modo, cada vez mais os idosos passam a somar uma porcentagem ainda maior e representando uma parcela significativa da população, com isso mantêm o seu espaço; considerando-se as questões de envelhecimento populacional e a consequente ampliação das demandas sociais relacionadas à velhice, a preocupação com a qualidade de vida para essa faixa etária está cada vez mais presente. O envelhecimento é um processo natural de todo o ser humano. Observa-se esse fato pelos próprios relatos dos idosos que têm tido um melhor enfrentamento da velhice. As estimativas brasileiras fazem seu prenúncio de que até 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por este notável crescimento, atualmente as questões sobre envelhecimento estão sendo cada vez mais estudadas e pesquisadas. Salgado (2007, p. 68) interpreta o envelhecimento da seguinte forma: “Um processo multidimensional, ou seja, resulta da interação de fatores biológicos, psicoemocionais e socioculturais. Executando a razão biológica que tem caráter processual e universal, os demais fatores são composições individuais e sociais, resultado de visões e oportunidades que cada sociedade atribui aos seus idosos”.
Na afirmação acima, Salgado