Motivação

CAPÍTULO I
A MOTIVAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA

1. Conceitos

Ao se abordar o tema em evidência, objetivando avaliar o “Estado Motivacional dos Integrantes da PMAL, verificou-se haver pouco entendimento comum na literatura acerca do assunto, no que diz respeito à sua própria conceituação. Um entendimento perfeitamente aceitável, no enfoque da ciência da Administração, corresponde à definição prática de que “Motivação é induzir uma pessoa ou grupo de pessoas, cada qual com suas próprias necessidades e personalidades distintas, a trabalhar para atingir os objetivos da organização, ao mesmo tempo em que trabalha para alcançar seus próprios objetivos[1]" No campo da Psicologia, na busca exclusiva de critérios comportamentais externamente observáveis, o termo não está suficientemente definido em razão da utilização do critério original subjetivo e, portanto, de difícil mensuração.[2] Segundo Maslow:

“Sou motivado quando sinto desejo, ou carência, anseio ou falta. Ainda não foi descoberto qualquer estado objetivamente observável que se relacione decentemente com essas informações subjetivas, isto é, ainda não foi encontrada uma boa definição comportamental de motivação" [3].

O que se verifica é que os psicólogos trabalharam com o problema da motivação de várias maneiras, daí a dificuldade de se obter definições ou entendimento comum. Alguns consideram a motivação como uma condição interna que leva o indivíduo à atividade, podendo tal condição tratar-se de um processo fisiológico ou um estado psíquico. Outros julgam que a causa do comportamento se encontra em alguma necessidade ou impulso do organismo. O conceito básico sob esta ótica indica que, na busca pela sobrevivência, podem ocorrer certas deficiências ou necessidades que levam o indivíduo a um estado de desequilíbrio e que, por sua vez, lhe provoca uma atividade (comportamento) visando a satisfação daquela necessidade e o restabelecimento de seu