Motivação
Sievers (1990) descreve que a motivação vem sendo um tema estudado há muito tempo, porém os resultados obtidos são poucos satisfatórios e o principal motivo disso é que a teoria está longe da realidade e os conceitos obtidos se tornam muito limitados. A motivação ou a falta dela é um problema muito comum dentro das organizações. Para
Sievers (1990) as teorias motivacionais já existentes merecem destaque nos seguintes pontos que foram abordados: ignoram o mundo exterior dando grande ênfase ao mundo 26 interior, a preocupação existe somente com as respostas científicas, a motivação passou a ser uma preocupação para ser utilizada como um instrumento para influenciar as pessoas.
Sievers (1990) acredita que o interesse de estudar a motivação vem da vontade de dominar o comportamento das pessoas para assim ser usada como um instrumento de poder e coação. As teorias motivacionais deixaram de lado o indivíduo complexo para se preocupar com a maneira de motivar funcionários e assim alcançar resultados esperados.
Talvez um dos maiores problemas que ocorrem nas teorias já existentes sobre motivação seja o fato de a política e o histórico social serem ignorados acarretando assim a separação entre administradores e empregados.
Também, para Sievers (1990), a motivação passou a ser mais um tópico quando o sentido do trabalho desapareceu devido à grande divisão do trabalho, na dicotomia do homem com o trabalho, vida pessoal e sociedade. Em muitas empresas, o cargo foi à única coisa que restou do sentido do trabalho. Devido à desvalorização do trabalho, a busca da qualidade no trabalho vem sendo induzida pela qualidade de vida no trabalho com um duplo sentido de relacionar o trabalho e a vida particular, além das horas trabalhadas semanalmente. Ainda, Sievers (1990) declara acreditar que o termo motivação surgiu exatamente quando o trabalho perdeu o sentido e seu objetivo não é o da criação de um novo sentido
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