Motivação no trabalho
Nos últimos tempos, a motivação humana tem sido uma das principais preocupações das organizações. De fato, muito foi estudado nos últimos trinta anos e muitas teorias e pesquisas tiveram seus focos voltados a essa questão fazendo com que o assunto saísse do patamar de ferramenta de recursos humanos e passasse a fazer parte do planejamento estratégico das empresas.
Da Revolução Industrial aos dias de hoje as concepções sobre o trabalho humano sofreram diversas alterações fazendo com que o trabalhador deixasse de ser uma simples “peça” no processo produtivo e passasse a ser considerado um ser com capacidade intelectual, desejos e sentimentos que influenciam seu desempenho na realização das tarefas a ele designadas.
De acordo com Steers e Poter citados por Casado “Antes da Revolução Industrial a motivação tinha forma de medo, punição – física, financeira ou social”. (CASADO, 2002, p.249), Assim, a punição era tida como uma forma de motivar os colaboradores dentro da organização e era regida por medo. Muitas vezes a punição era realizada de forma psicológica e em outras se efetuava a restrição financeira sendo que em alguns momentos os colaboradores eram agredidos fisicamente com o objetivo de fazê-los submissos às ordens.
Com o advento do Taylorismo e a visão de aumentar a produtividade no trabalho aperfeiçoando o processo produtivo, viu-se no dinheiro uma forma de motivação eficaz para a época de escassez. Ainda conforme Casado
A administração científica de Taylor passa a defender o uso de formas de controle sobre os subordinados e, no ambiente que antes era da punição, surgiu uma nova crença de que o dinheiro seria a principal forma de incentivar o trabalhador a produzir. Se a preocupação de antes era descobrir o que se deveria promover para motivar as pessoas, nos dias contemporâneos o discurso organizacional sobre motivação caminha para o vértice do prazer na execução das tarefas, excluindo a suposição de que o trabalho seja algo