Motivação no ambiente de trabalho

Sumário

O Percurso: Problema – Pergunta –Hipótese
O pesquisador conscientiza-se de um problema através do seu meio de vida, observado através de seu quadro pessoal de referência. Após a conscientização do problema ele tenta: torná-lo significativo e delimitá-lo, formulá-lo em forma de pergunta, para finalmente elaborar uma hipótese. O texto trata das operações que conduzem da problemática sentida à problemática racional e que passam geralmente pelo que se costuma nomear de revisão da literatura.
O Bom Problema, a Boa pergunta
Após a escolha do problema de pesquisa, o pesquisador deve escolher o ângulo pelo qual o abordará. “Assim que um pesquisador deseja circunscrever mais estritamente um problema é levado a questionar seus elementos, o que, para ele, é um meio cômodo de precisar o problema, reformulando-o em forma de perguntas” Tanto as perguntas do pesquisador, quanto o seu problema, são orientados por seu modo de ver as coisas, pelas teorias que dispõe e pelas ideologias às quais se filia. O pesquisador tem o cuidado para que a pergunta mantida (as vezes várias) permaneça significativa e clara para ele e para os outros, e que a pesquisa a fazer seja exequível (executável).
Significativa:
“A função de uma boa pergunta é ajudar o pesquisador a progredir em sua pesquisa; ela lhe oferece um fio condutor para o desenrolar de seu trabalho, guia-o nas operações futuras” A pergunta de pesquisa deve conduzir à busca de informações que permitem: conhecer e compreender o problema, e intervir para modificar a situação. Para ser significativa, uma pesquisa deve ser original.
Clara:
Uma pergunta de pesquisa deve ser clara tanto para o pesquisador quanto para os quais ela será eventualmente comunicada. Ex: “Como conter o impacto da evasão escolar sobre a sociedade brasileira?” A pergunta acima é demasiadamente vaga: permite prever, em certa medida, a informação a procurar, embora não com muita precisão.
Exequível (que se pode