Motivação emocional
A motivação: uma perspectiva histórica
Os motivos começaram a serem importantes em psicologia, no início do século XX, em grande parte por causa dos esforços do cientista britânico William McDouglas (1871-1938), este era um especialista em comportamento. Ele chamava a motivação ou os motivos como “instintos”, e definia-os como forças irracionais, compulsórias, que davam forma virtualmente a tudo o que as pessoas faziam, sentiam, percebiam e pensavam. Muitos dos primeiros psicólogos aceitaram a opinião de McDougall, e puseram-se a trabalhar procurando identificar os instintos específicos que poderiam responder por todas as acções humanas.
O Mcdougall, publicou uma lista em 1908, onde íncluia curiosidade, repulsa, agressão, auto-afirmação, fuga, etc, muitos cientistas do comportamento não estavam satisfeitos com a s listas, e passaram a citar milhares de instintos, daí ficou claro que cada acto é um instinto (ou motivo), que não era produtivo e que não contribuía para qualquer entendimento real do motivo pelo qual os organismos se comportam e como se comportam.
Nas palavras de um crítico, dizia-se que o homem é impelido á acção pelos seus instintos, se ele vai com os seus companheiros é chamado “o instinto gregário”, porque está a actuar, se ele anda só, é o “instinto anti-social”, se luta é o “instínto da pugna, se é uma pessoa diferente, tem um “instinto de auto-rebaixamento”, assim tudo é explicado com a facilidade de magia.
DEFINIÇÃO DOS TERMOS DA MOTIVAÇÃO
Os psicólogos usam as palavras “motivo”, “necessidade”, “impulso” e “instinto” de maneiras específicas. Todos estes termos são constructos, processos internos hipotéticos que parecem explicar o comportamento, mas que não são observáveis directamente ou medidos. Motivo ou motivação, referiam-se a um estado interno que resultava da necessidade e que activava ou despertava o comportamento, dirigido a necessidade activante.
A motivação pode ser o resultado da interacção entre um