Motivação - Crítica
Os conhecimentos acumulados nas últimas décadas de estudos sobre os temas motivação e liderança nas organizações tornam-se cada vez mais preocupantes.
Tais teorias, não confirmam a experiência de trabalho com pessoas reais em organizações. O Prof. Burkard Sievers não consegue esconder seu desapontamento, depressão e insatisfação diante dos enfoques teóricos dados particularmente à motivação e fica também convencido de que não pode superar as próprias frustrações ao tentar melhorar tais enfoques.
A maioria das teorias de motivação reduz o homem e as organizações, bem como o respectivo inter-relacionamento, a simples decorrências já determinadas.
De acordo com Sievers, as teorias motivacionais não possuem base científica. E buscam apenas vender uma solução que se acomode à realidade. Deixando de lado o verdadeiro sentido do trabalho.
A maioria dos teóricos parece classificar a motivação dos empregados como o problema predominante e usar esse conceito para abordar a administração das organizações.
Sievers, apresenta as falhas dessas teorias, e destaca a realidade das pessoas nas organizações, sendo assim, o foco é o posicionamento da motivação como um substituto para o próprio sentido do trabalho. O sentido do trabalho, que é a relação entre trabalho e trabalhador, sob um novo aspecto, levando em conta não só o fator financeiro. E sim, considerando outras necessidades, como preencher o sentimento de vinculação a um grupo social, ocupar tempo, se relacionar com outras pessoas, evitar o tédio e para ter um objetivo na vida.
As principais ressalvas quanto às teorias motivacionais no contexto atual de trabalho em empresas podem ser resumidas em cinco pontos básicos:
I. O contexto da motivação é limitado a uma micro perspectiva e favorece explicações causais.
II. A motivação como tópico deixou de ser um conceito científico para ajudar a entender o homem e sua constituição individual e transformou-se em um instrumento pragmático para