Mostra Cultural
TESEU - Depressa, bela Hipólita, a hora de nosso casamento se aproxima. Um dia feliz nos trarão uma outra lua. Mas para mim, como esse dia passam devagar! Atrasando meus desejos...
HIPÓLITA - Esse tempo irá passar rapidamente; essa noite chegara antes que percebas Parte_ 2.
[Entram Hérmia (abalada, chorando) e Lisandro]
LISANDRO - Que é isso, meu amor? Por que está tão pálida? Como foi que murcharam, derepente aquelas lindas rosinhas que vivem em seu rosto desapareceram?
HÉRMIA - Talvez tenham morrido por falta de chuva...Mas eu poderia inundá-las com a tempestade de meus olhos...
LISANDRO - É mesmo assim...O verdadeiro amor sempre encontra uma porção de dificuldades pelo caminho. Escute, Hérmia, eu tenho uma tia, viúva, rica, sem filhos, que gosta de mim como se eu fosse seu único filho. Tenho certeza de que ela faria tudo para me ajudar. Ela mora a umas sete léguas de Atenas, e as leis daqui já não têm mais valor nesse lugar. Podemos nos casar lá. Se você me ama mesmo, fuja amanhã à noite da casa de seu pai e vá se encontrar comigo naquele bosque, aqui perto de Atenas.
HÉRMIA - Onde?
LISANDRO - No mesmo lugar onde encontrei você uma vez com Helena, lembra-se? Estarei lá esperando por você, minha querida!
HÉRMIA - Oh, Lisandro, meu amor, eu irei sem falta! [Entra Helena]
HÉRMIA - Bom dia, Helena! Você está sempre bonita!
HELENA - Bonita? Bonita é você, que é amada por Demétrio... Ele sempre diz que seus olhos brilham como estrelas e que o doce som de sua voz tem mais música do que o canto da cotovia... Ah, como te invejo... Se beleza fosse contagiosa, você passaria sua graça a mim... E então o mundo seria meu! Por favor, ensine-me o segredo para chegar ao coração de Demétrio...
HÉRMIA - Honestamente, não