Morte em Veneza
PROFESSOR RALF FLÔRES
ARQUITETURA E URBANISMO – FILOSOFIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
25/8/14
MORTE EM VENEZA
A clara decadência de uma sociedade, que influenciou as grandes descobertas
A trama se passa no ano de 1911 (aproximadamente), quando a sociedade europeia vivia um momento de resgatar as identidades clássicas; mas esse resgate não era simples, foi criado um novo Classicismo chamado agora de Neoclássico.
Tendo isso em vista, pode-se analisar uma arquitetura voltada para uma “população de porcelana”, ou seja, famílias que possuíam ideais centrados e que obedeciam uma hierarquia, que controlava o modo de agir das pessoas, um pensar que continuou até a Primeira Guerra
Mundial.
O filme mostra uma obsessão amorosa de Gustav em relação a Tadzio, um menino que o mesmo encontra em Veneza enquanto estava hospedado em um hotel exclusivo para a aristocracia da época. Gustav era apaixonado pela beleza do garoto. O autor do livro (Thomas
Mann) tenta demonstrar, ao meu ver, toda a beleza e ordem na pele de um simples menino.
A arte nessa época seguia um formalismo na composição, algo que era extremamente respeitado por Gustav que possuía um pensamento totalmente racional e dominante, mas ao olhar Tadzio, ele entra em uma contradição. O garoto aos seus olhos possuía uma exatidão nos contornos de seu corpo, mesmo não sendo “planejado” tal como uma escultura.
Outro fato importante é que a história se passa em uma cidade italiana, nessa época as mesmas também influenciavam o movimento neoclássico, devido a descobertas de construções datadas do século 79 a.C.
A sociedade desta época passava por uma constante queda, tendo como principal vilão o cólera asiático que devastara grande parte da Europa. A alienação da população também é criticada, pois as pessoas viviam de aparências e acabavam não prestando atenção em um desastre causado pela doença.
CONCLUSÃO
Ao escrever esta obra Thomas pensa em atingir as pessoas com a