Mortalidade de micro e pequenas empresas
Este trabalho tem como principal objetivo apresentar alguns fatores que podem levar as micro e Pequenas empresas(MPES) á mortalidade e alguns meios de evitar este acontecimento através de um estudo sobre a inovação como uma ferramenta de estratégia de sobrevivência destas MPES.
As micro e pequenas empresas podem ser classificadas através do seu número de funcionários e seu faturamento anual. De acordo com o SEBRAE existem cerca de 5,1 milhões de empresas, deste total 98% caracterizam-se como Micro e Pequenas Empresas, os micro e pequenos negócios respondem por cerca de dois terços de ocupações do setor privado, através de estudo realizado pelo SEBRAE no Anuário de Trabalho de Micro e Pequenas Empresas no Brasil, as MPES representam cerca de 98% das empresas constituídas no país, o Sudeste é a região que representa os melhores índices de sobrevivência e entre os setores mais bem sucedidos neste quesito está a indústria, porém, cerca de 24% destas empresas decretam falência até os dois primeiro anos de suas existências e cerca de 73,1% permanecem abertas após dois anos da sua abertura.
O setor industrial é o que apresenta o melhor sucesso, de cada 100 empresas abertas cerca de 75% permanecem ativas nos dois anos seguintes, em seguida aparecem comércio(74,1%), serviço (71,7%) e construção civil (66,2%). As empresas da região Sudeste apresentam os melhores índices(76,4), na sequência vem a região Sul(71,7%), Nordeste(69,1%), Centro-Oeste(68,3%) e Norte(66%).
De acordo com dados da Organização e Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OCDE), Em comparação á países como Espanha(69%), Itália(68%) e Holanda(50%) o índice de sobrevivência das micro e pequenas empresas brasileiras é superior ao das nações citadas.
De acordo com Luis Barretto – Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas(SEBRAE) – alguns dos motivos pelos quais as micro e pequenas empresas brasileiras apresentam índices tão satisfatórios é que houve um avanço da