Redução do índice de mortalidade de micro e pequenas empresas comerciais no estado da bahia
Vitoria da Conquista – Ba
1. Introdução A abertura de uma empresa acontece por dois motivos básicos, conforme estudos do Sebrae (2010): necessidade 23% (falta de alternativa satisfatória de ocupação e renda) e por oportunidade 77% (percepção de um nicho de mercado em potencial). A abertura perpassa por diversas etapas, e requer do empreendedor uma análise, detalhada, das reais necessidades que envolvem o processo, tais como: o Pessoal, cujo objetivo é o espírito criativo e inovador em busca de novas soluções, negócios e oportunidades, ter um fluxo de caixa controlado etc; o de Mercado, no qual é analisada a segmentação ou publico alvo, dimensionamento, quantidade, volume, preços, concorrência, potenciais fornecedores, planejamento etc.; e o Legal ou Jurídico, que refere à documentação no âmbito municipal, estadual e federal.
Segundo BORBA (2006), as micro e pequenas empresas (Mpes) constituem atualmente uma alternativa tanto para a minoria da população que possuem condições de desenvolver seu próprio negócio quanto para o restante, com baixa qualificação, que busca uma fonte de emprego formal ou informal.
Segundo estudos do Sebrae (2011), no Brasil, são criados anualmente mais de 1,2 milhão de novos empreendimentos formais, dos quais, mais de 99% são micro e pequenas empresas e Empreendedores Individuais.
O critério utilizado para classificação do porte de empresas diz respeito ao número de empregados, conforme conceito adotado pelo SEBRAE: considera-se como microempresa (ME) aquela com até 19 empregados na indústria e até 9 no comércio e no setor de serviços; as pequenas empresas (PE) são as que possuem, na indústria, de 20 a 99 empregados e, no comércio e serviços, de 10 a 49 empregados; as médias empresas (MDE), de 100 a 499 empregados na indústria e de 50 a 99 no comércio e serviços. Por sua vez, a grande empresa (GE) é