Morfologia Lexical
Na morfologia lexical existem quatro tipos de abordagens principais cujas são: o Descritivismo Tradicional, o Historicismo, o Estruturalismo e o Gerativismo. As duas primeiras com forte influência sobre a gramática tradicional, limitando-a à produtividade lexical. A partir do séc. XX, com a colaboração de Sausurre, o quadro da morfologia se modifica, ele acredita que a língua pode se formar das mais variadas estruturas e que se constituem em objeto da ciência, independente da sua origem ou de seus falantes. O Estruturalismo preocupou-se em identificar os morfemas, contudo não podiam ser definidos conforme o seu significado. A partir da hipótese lexicalista o Gerativismo concebe a estrutura da palavra, tanto o significado quanto as propriedades gramaticais. A formação de novas palavras podem ocorrer por conta de três funções: a mudança categorial, por exigência do sistema linguístico; por expressiva de avaliação do sujeito falante; e por rotulação, e com a necessidade de dar nomes as coisas. A redundância lexical e produtividade lexical, são fenômenos que os usuários da língua usam para se relacionar e formar novas palavras. O primeiro é entendido como relações sistemáticas entre palavras, e o segundo como referência à possibilidade de formação de novas palavras.
Texto: Margarida Basílio
Para Basílio definir morfologia como o estudo da formação da palavra é fator indeterminante, pois o significado de palavra pode sofrer varias alterações. Ao longo dos anos o objetivo do estudo da morfologia tem oscilado em suas possibilidade: a palavra e os elementos constituintes da palavra. Palavra: para a gramática clássica o estudo da morfologia se concentra na flexão. O objeto de estudo então seria o esquema de variações de forma da palavra na expressão de categorias gramaticais. Para o Gerativismo a morfologia não é a forma concreta das