Morfologia lexical
Gilza da Silva Oliveira Cavalheiro[2]
Em “Morfologia lexical” de Sandmann (1997) o autor inicia seu texto com uma linguagem compreensiva, aproximando o leitor do que ele propõe enaltecer em suas demais linhas, em seus analíticos capítulos. O autor declara que sua experiência de professor da disciplina de português possibilitou a descoberta que os usuários não encontram em geral dificuldades em segmentar graficamente o que se pode chamar as unidades lexicais de uma sentença ou de um texto. O estudo da morfologia é então o estudo da palavra, não das funções que ela pode desempenhar dentro da frase, o que seria objeto da sintaxe, nem de usa composição fônica ou silábica, o que seria tarefa da fonologia. Neste trabalho o autor estudou, analisou a morfologia lexical, ou seja, analisou em que consiste a competência lexical do usuário da língua. Detalhando, é interessante saber como o falante-ouvinte ou escrevente-leitor entende as palavras, e sua estrutura.
Apoiado em autores renomados na a área lexical, compreende que a competência lexical são divididos em dois aspectos distintos, mas que se completam: as regras de formação de palavras e as regras de análise estrutural. Quando o individuo absorve essas regras, ele entende e forma palavras novas, por este motivo as regras se interagem. Sandmann (1997) relata que no objeto de estudo da morfologia ou em competência lexical ocorre o confronto entre a abordagem dos conceitos desses temas e os enfoques diacrônico e sincrônico. As abordagens diacrônicas e sincrônicas não devem ser mescladas. Isso porque há fatos nas línguas que constituem pontos conflitantes entre as abordagens, segundo o autor, da “direcionalidade” do processo de formação de palavras. No entanto, não se pode excluir uma nem outra, pois, esse critério implica dificuldades. Nesse sentido, para uma sequência linguística é preciso manter uma identidade fonológica e semântica, e também uma