morfina
INTRODUÇÃO
O controle da dor é uma das grandes prioridades terapêuticas. Os opióides tem sido utilizados há muitos anos no tratamento das dores agudas e crônicas. O ópio, a substância bruta, e a morfina, um dos seus componentes ativos, são derivados da papoula, Papaver somniferum. Esses fármacos atuam em uma grande quantidade de sistemas fisiológicos e, entre as suas diversas funções, destacam-se o seu mais bem conhecido papel sensorial de inibir as respostas aos estímulos dolorosos sem perda da consciência, a produção de alterações comportamentais e o papel modulador das funções gastrintestinais, cardiovasculares, endócrinas e autonômicas. Os agonistas opióides produzem analgesia através de sua ligação a receptores específicos, sobretudo o subtipo µ, que se localizam principalmente no cérebro e outras regiões do sistema nervoso central envolvidas no processo de modulação da dor. (KATZUNG, 2006; BRUNTON et al, 2006).
O experimento realizado teve por objetivo identificar os fármacos opiáceos com base nos seus efeitos em um sistema in vivo, em animais da espécie Mus musculus, bem como avaliar a dependência desses efeitos pela dose dos medicamentos, a partir da comparação de parâmetros como a frequência respiratória, comportamento e resposta a um estímulo doloroso.
MATERIAIS E MÉTODOS
O protocolo do experimento define a utilização de vinte e quatro animais da espécie Mus musculus, de massa média 32, 45 gramas, que foram separados em seis espécimes para cada uma das quatro bancadas. A partir da seleção, as cobaias foram identificadas e separadas em três grupos de dois animais para cada substância, sendo ao total oito animais para cada solução administrada (A, B e C).
Em seguida, previamente à administração dos