Montessori
Montessori foi uma mulher pioneira em sua época no campo pedagógico ao dar mais ênfase à auto-educação do aluno do que ao papel do professor como fonte de conhecimento, contrariando a pedagogia tradicional vigente.
Neste trabalho, vamos abordar o método montessoriano que tem como base a individualidade, a atividade e a liberdade do aluno, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino. Montessori defendia uma concepção de educação que se estende além dos limites do acúmulo de informações. O objetivo da escola é a formação integral do jovem, uma "educação para a vida".
A partir deste contexto, convidamos você leitor para a leitura e também para a reflexão deste método, que ultrapassou barreiras em sua época e continua sendo utilizado no mundo todo.
fUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. A gênese do método
Maria Montessori nasceu na Itália em 1870. Foi a primeira mulher em seu país a doutorar-se em medicina e seu interesse pela pedagogia foi despertado graças ao trabalho que desenvolveu junto a crianças deficientes na clínica Psiquiátrica da Universidade de Roma. Interessou-se pelo estudo da cura das doenças da infância e conheceu o método de Èdouard Séguin, que admitia a “cura pedagógica” para surdez, paralisia, a idiotia, o raquitismo, etc. De acordo com esse método, deveria se unir a medicina à pedagogia no campo da terapêutica.
Montessori porém, diferentemente dos colegas, acreditava que o sucesso de um processo educacional voltado aos deficientes estaria mais relacionado à pedagogia do que à medicina.
Foi fundado o Instituto Pedagógico que recebeu todas as crianças deficientes mentais do Manicômio de Roma. Nesse Instituto, Maria Montessori trabalhou por dois anos, orientando outros educadores e, também, como professora, diretamente envolvida com as crianças. Após esse período inscreveu-se como estudante de filosofia na universidade com a finalidade de preparar-se