Montanhas da lua
O Filme As Montanhas da Lua relata a exploração colonialista do território africano no ano de 1854. Dois oficiais britânicos começam uma aventura para descobrir a fonte do Nilo. Conhecedores dos grandes perigos que os aguardam, decidem enfrentar tudo e se embrenham com sua expedição cada vez mais na selva inexplorada da África onde nenhum homem branco jamais havia estado. Essa jornada em busca da nascente do Rio Nilo, em nome do Império Britânico da Rainha Victória, foi uma jornada onde Richard Burton, um cientista que tenta a todo custo explorar de igual para igual as mais diversas culturas, e que durante quase todo o século XIX, viu se em missões militares, científicas e diplomáticas, e esteve nas mais variadas regiões do mundo e John Speke, um jovem e arrogante em busca de glória e dotado de toda a postura colonialista europeia, enfrentaram os perigos e os infortúnios de terras desconhecidas, muitas enfermidades, assaltos, frustrações, uma expedição longa e acidentada de custos bem altos, com muitas fugas de carregadores, perda de mantimentos, ferimentos profundos, com grandes cicatrizes e marcas.
O filme as Montanhas da Lua nos da uma reflexão clara de que se trata de um processo de expansão das potências europeias no continente africano no século XIX. Os personagens destacados aqui são exploradores e geógrafos que aparecem como homens destemidos, corajosos, de espírito desbravador, que acabam por descobrir as partes ainda não exploradas por europeus, o que os torna contribuidores do processo de roedura do continente africano. Podemos observar que nesse processo, encontram-se povos diferentes, culturas diferentes. No decorrer do filme nos mostra o mundo africano como atrasado, primitivo, exótico, inferior, com líderes exageradamente cruéis e violentos. Ao contrário do mundo europeu que é apresentado como o certo, o superior, onde a sociedade europeia aparece a partir do ponto de vista da elite, da aristocracia, sendo os europeus