Monousuário e Monotarefa
O PalmOS começou como um sistema muito simples, destinado a oferecer funções de assistente pessoal, utilizando pouco processamento e pouca memória RAM. Essa característica acabou sendo fundamental para o sucesso da plataforma, já que os aparelho podiam ser simples, leves e baratos. Para ter uma idéia, o Palm original, batizado de Pilot 1000 utilizava um processador Motorola Dragon Ball de apenas 16 MHz, combinado com 128 KB de memória e uma tela monocromática de 160×160.
Na época, a Palm havia acabado de incorporar a equipe do antigo BeOS e planejada usar o sistema como base para o desenvolvimento do PalmOS 6 (Cobalt), que daria continuidade à plataforma.
Apesar de suas qualidades, o Garnet era ainda um sistema monotarefa, que utilizava uma interface antiquada (mesmo para os padrões de 2004) e era limitado em diversas áreas. Algumas poucas tarefas, como ouvir música usando o Pocket Tunes, podiam ser executadas em background, mas se você estivesse navegando e chaveasse para o notes para fazer alguma anotação, por exemplo, o navegador era fechado e, ao abrí-lo novamente, você voltava a navegar a partir da página home.
Devido ao uso do sistema NVFS e da migração do uso de memória SRAM para memória flash, o sistema tinha também problemas de estabilidade ao rodar aplicativos antigos. Quando um travamento acontecia, todo o sistema parava e a única solução era abrir o compartimento da bateria e pressionar o botão de reset usando a stylus.
O Cobalt, por sua vez, seria um sistema modernizado, com uma interface remodelada, suporte a multitarefa e diversos outros recursos. No papel parecia bom, mas na prática o sistema acabou se revelando muito lento e pesado, sem falar na falta de compatibilidade com os aplicativos antigos, que precisariam rodar dentro de uma nova camada de emulação. Isso fez com que o Cobalt acabasse sendo abandonado, sem chegar a ser usado em nenhum aparelho comercial.
MONOTAREFA
Em computação, chama-se monotarefa um sistema