Monocultura da soja na Amazônia Um dos primeiros registros do cultivo de soja no Brasil data-se de 1914 no município de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Mas somente nos anos 40 ela adquiriu importância econômica para o país, merecendo assim o primeiro registro estatístico nacional em 1941. Com o avanço das fronteiras, a soja invadiu a região amazônica, desmatando a floresta nativa e transformando-a em imensas fazendas de produção de soja em um ciclo desenfreado para a obtenção de hectares. Nos últimos anos, a produção de soja no Amazonas cresceu 425% (CONAB). Por um lado é positivo, pois tem evidenciado o estado no cenário nacional, por outro, o aumento na produção da soja tem relação direta com o índice de desmatamento e o aumento do foco de calor na região. Deve-se ressaltar que este tipo de produção causa problemas sérios e até mesmo irreversíveis a floresta, como por exemplo: perda e poluição dos solos e das águas, retirada da vegetação original, extinção das nascentes e morte de animais silvestres que consomem cereais com substâncias químicas. A floresta amazônica é morada de 324 espécies de mamíferos, possui um terço dos insetos da terra e abriga metade das aves conhecidas no mundo, além de consumir todo o dióxido de carbono produzido pelo Brasil através da fotossíntese. Por este motivo, que se é feito o trabalho para limitar o crescimento da soja e assim salvar a floresta. Dados da revista científica Nature revela que 40% da Amazônia serão perdidos até 2050 se nenhuma medida for tomada para conter a expansão do plantio de soja, ameaçando à biodiversidade e agravando o quadro de mudanças