Problemas Ambientais Causados Por Grandes Monocultura
Existe hoje uma preocupação mundial em termos da preservação do ecossistema, no sentido de oferecer uma qualidade de vida sustentável ao homem.
A agricultura nos moldes atuais tem causado sérios problemas ao meio ambiente: arações contínuas e profundas, a erosão, muitas vezes causada pela monocultura, a poluição devido às queimadas, ao uso de agrotóxicos, que pode causar a contaminação de alimentos, e a não utilização racional dos recursos naturais.
Semelhante ao que ocorre na indústria, também a agricultura ganhou em desenvolvimento tecnológico, diminuindo o ciclo da produção das culturas e visando alcançar maiores lucros, contudo permitir o avanço de um artificialismo.
Na natureza tudo se relaciona com tudo, e as alterações efetuadas em alguns de seus componentes alteram todo o ecossistema, como por exemplo: a mecanização intensiva pressupõe grandes monoculturas que significam radical simplificação do ecossistema agrícola, o que pode comprometer a qualidade do produto final. Além disso, as únicas utilizadas recentemente são inadequadas às condições tropicais da agricultura brasileira.
Mudar é essencial para que o futuro da agricultura possa garantir não só a sobrevivência do homem, com alimentos saudáveis, mas principalmente, garantir a qualidade de vida das gerações futuras.
A monocultura de eucalipto está contribuindo para alguns fenômenos de desequilíbrio ambientais. Na avaliação do membro do Centro de Estudos Ambientais (CEA) de Pelotas, Luis Rampazzo, a grande quantidade de agrotóxico utilizado pelas monoculturas intensifica fenômenos como a infestação de besouros em Bagé e o sumiço de abelhas em várias cidades gaúchas.
Para ele, a monocultura do eucalipto aumenta os efeitos já causados pelo plantio em larga escala de outras culturas, como a soja, e alguns reflexos das mudanças climáticas, como a estiagem. Rampazzo cita o caso do eucalipto, que é cortado sete anos depois do seu plantio.