Monitorização a beira do leito no paciente crítico
A intubação endotraqueal é um meio de proporcionar via aérea permeável para o paciente que não consegue manter por si próprio sua função respiratória. O uso do tubo orotraqueal garante ao paciente ventilação mecânica e a aspiração de secreções provenientes da árvore pulmonar, principalmente em indivíduos que apresentam angústia respiratória.
A intubação orotraqueal é dentre os métodos de intubação, o mais rápido e menos traumático, por oferecer um trajeto mais curto para chegar à traquéia e por ser a cavidade oral uma abertura maior para a introdução do tubo. Diante disso, é o método mais frequentemente utilizado, a não ser que o paciente tenha patologia da boca e maxilares.
Não existe limite de tempo definido para manter a intubação orotraqueal do paciente, devendo este período ocorrer a partir da melhora clínica e quando não existir mais a necessidade de manter uma via aérea artificial. Porém, se o paciente necessitar de intubação por mais de 21 dias, torna-se mais indicado que se proceda a traqueostomia precoce.
No paciente intubado aumentam os riscos de infecções, uma vez que suas vias áreas ficam extremamente expostas, exigindo cuidados específicos da equipe de enfermagem, não só para a melhora clínica do paciente, mas também, para evitar a ocorrência de complicações e iatrogenias.
• Cuidados de enfermagem:
1. Verificação da pressão do cuff a cada 12 horas (inferior a 25 mmHg) para mantê-la abaixo dos 30mmHg, garantindo a adequada ventilação, sem vazamento de ar. (Duas vezes ao dia);
2. . Hidratação dos lábios a cada 4 horas, a fim de evitar ressecamento e fissuras labiais. (Seis vezes ao dia);
3. Higienização do orifício de entrada do TOT a cada 4 horas, para manter a cavidade oral limpa, evitando a contaminação da traquéia, prevenindo a formação de escaras e lesões da mucosa, proporcionando, assim, mais conforto ao paciente. (Seis vezes ao dia);
4. Garantia de um meio efetivo de comunicação. (Sempre que necessário);
5. A troca