sepsemia
Sepse: atualizações e implicações para a enfermagem
Tatiane Araújo Almeida
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem.
Isaac Rosa Marques
Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientador.
RESUMO
Este trabalho apresenta uma revisão dos principais mecanismos fisiopatológicos envolvidos na sepse, destacando o papel da enfermagem na monitorização de funções vitais como uma das mais importantes e essenciais ferramentas no manuseio de pacientes críticos. Define a sepse nos seus diversos graus de acometimento sistêmico, correlacionando-os com suas manifestações clínicas, laboratoriais e os dados de monitorização hemodinâmica invasiva. Ao mesmo tempo, fornece as linhas gerais para o diagnóstico, avaliação e gravidade da doença.
O agravamento da sepse pode estabelecer a falência de múltiplos órgãos e até a morte. Esta pesquisa apresenta uma revisão crítica e atualizada sobre a sepse, com ênfase nos diagnósticos e terapêuticos.
Descritores: Sepse; Choque séptico; Assistência de Enfermagem.
Almeida TA, Marques IR. Sepse: atualizações e implicações para a enfermagem. Rev Enferm UNISA
2009; 10(2): 182-7.
INTRODUÇÃO
O choque séptico ou sepse é uma das causas de mortalidade tardia cada vez mais frequente em unidade de terapia intensiva do mundo todo, tendo os seguintes fatores contribuintes para o seu surgimento: a crescente população de idosos (maior que sessenta e cinco anos): a maior sobrevida de diversas doenças debilitantes; o emprego mais frequente de técnicas invasivas (cateteres vesicais, tubos endotraqueais, cateteres intravasculares etc); o cuidado de maior número de pacientes imunossuprimidos e as infecções hospitalares.
Mesmo com os modernos recursos diagnóstico, como a monitorização hemodinâmica e metabólica intensiva associada a novos recursos terapêuticos, a mortalidade ainda se mantém acima de 40% e estima-se que 35 a 40% dos pacientes sépticos evoluem para o estado de choque(1-3).
As altas taxas de mortalidade do