Swan-ganz
Swan e Ganz realizaram um estudo que permitia introduzir um cateter para registrar os parâmetros hemodinâmicos na artéria pulmonar (Knobel 2000). Após alguns anos, com a utilização de transdutores eletrônicos, associado ao uso de heparina e da revolução eletrônica, e com o cateter de balão-fluxo dirigido, foi possível aferirem as medidas de pressões intravasculares com maior segurança. O conhecimento de parâmetros fisiológicos, que até então só eram obtidos em laboratórios de hemodinâmica, tornou-se possível à beira do leito, permitindo o tratamento mais racional dos estados de choque, infarto do miocárdio, insuficiência respiratória aguda, quadros sépticos e outras condições que ocorrem nos pacientes graves. A partir de 1980, este procedimento se tornou mais rotineira nas UTIs do mundo, onde o uso do cateter de Swan-Ganz cresceu rapidamente de 400 mil para dois milhões de unidades vendidas anualmente no mundo (um milhão somente nos Estados Unidos), porém em nosso meio, seu uso seja ainda limitado devido ao alto custo. Nestes últimos anos, ocorreram sofisticações nos sistemas de monitorização e no próprio cateter e, como resultado, tem a mais segura e relativamente fácil assistência hemodinâmica à beira do leito do paciente.
• Introdução: A utilização clínica do cateter de Swan-Ganz (cateterização da artéria pulmonar, dirigida pelo fluxo) iniciou-se nos primeiros anos da década de 1970 e difundiu-se rapidamente devido sua praticidade e eficácia, na medida das pressões hemodinâmicas e na determinação do débito cardíaco pelo uso do computador, guiando a administração de líquidos intravenosos, inotrópicos e agentes redutores da pós carga. O cateter pode ser inserido em cirurgias, em salas de cateterização hemodinâmica ou à beira do leito, usualmente sem fluoroscopia, por monitorização das pressões e observação das formas de ondas durante a inserção. O cateter é radiopaco e a fluoroscopia e/ou a radiografia simples pode ser