Monitorização terapêutica
Ao prescrever uma droga terapêutica a um paciente, o médico leva em conta as doses e os intervalos que os remédios devem ser ingeridos para que possam atingir o resultado desejado. Entretanto, diversos fatores de variação podem interferir na resposta do paciente, tornando-se necessária a monitorização. A monitoração de drogas terapêuticas é importante para avaliar a posologia do fármaco no organismo, obter melhores efeitos terapêuticos e evitar a ocorrência de intoxicação.
A determinação das concentrações tóxicas e terapêuticas eficazes de medicamentos tem se tornado uma importante atividade laboratorial, pois a monitorização feita nos laboratórios permite que seja realizada a avaliação da concentração sérica de medicamentos, cujos efeitos são de difícil observação clínica.
A fármacocinética da droga, isto é, sua absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, aliadas à dose administrada, vão determinar sua concentração no ponto de ação e, consequentemente, a intensidade dos efeitos obtidos. Com estes conceitos, selecionam-se e ajustam-se as doses e os intervalos de administração. Entretanto, vários fatores podem influenciar os níveis séricos dos medicamentos como se o paciente tem pré-disposições genéticas, ingestão de outro medicamento, vômitos, intenso ou lento metabolismo, uso posológico incorreto dentre outros.
FRASE MARCANTE: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUÁTICOS (CDBA) QUE DIZ QUE "A POSOLOGIA QUE CONSTA NA BULA DOS REMÉDIOS É PARA NORTEAR O MÉDICO; CADA PACIENTE É UMA PESQUISA CLINICA".
Por que obter níveis sanguíneos terapêuticos de drogas?
• verificar se alcançou concentração sanguínea adequada;
• verificar se a concentração está próxima do nível tóxico ou ultrapassou (é útil conhecer a medicação e o seu índice terapêutico): redução da dose;
• verificar se alcançou ou não o limite inferior da janela terapêutica: aumento da dose.
• sintomas de intoxicação com a posologia padrão: níveis sanguíneos excessivos