Monitoramento de intensidade no fitness
No esporte o monitoramento da intensidade através do controle de variáveis como a
Frequência Cardíaca, VO2max e Lactato são levados muito a sério, pois podem ser a diferença do treinamento que poderá levar a conquista de uma medalha.
No Fitness isto se perdeu e um dos maiores desafios na execução de programas de estimulação cardiorrespiratória e muscular é o correto estabelecimento dos níveis de intensidade, adaptados ao indivíduo comum.
Uma das formas mais objetivas de medição da frequência cardíaca é através dos monitores da frequência cardíaca, ou frequencímetros, porém na academia sabemos que esta não é uma realidade para a maior parte dos alunos, devemos então lançar mão de outros meios para garantir o monitoramento mesmo que indireto.
Para iniciar a atividade física é importante conhecer detalhadamente a história, características físicas e psicológicas para desenhar o treinamento de acordo com os objetivos reais do aluno, procurando trabalhar inicialmente com percentagens de frequência cardíaca mais baixas, de forma a promover adaptações graduais ao organismo de acordo com as limitações e possibilidades individuais.
Por que monitorar?
Porque a prática de exercício físico só é benéfica quando provoca adaptação, o professor não tem como “garantir” resultados se não manejar este dado.
O exercício tem de atingir um determinado nível de intensidade, designado pelo Limiar mínimo e máximo do Treino, também chamada de Zona Alvo de treinamento ou ZAT.
Na determinação da Zona Alvo são habitualmente sugeridas duas propostas.
1. Frequência Cardíaca de Reserva (FCR), proposta por Karvonen. È o método mais personalizado.
2. Frequência Cardíaca Teórica Máxima (FCTmáx). È mais fácil de calcular, contudo é menos personalizada, variando apenas em função da idade (220 – idade). Patricia Lobato – abril 2013
De acordo com o ACSM (1995), a intensidade de treino é diferente para as duas propostas: 1. para