FISIOLOGIA DO RPM
SISTEMÁTICA.
Bruna Coninck Araujo– Acadêmica do Curso de Educação Física.
Guilherme Weiss Freccia– Professor Orientador.
Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - Universidade do Estado de Santa
Catarina.
RESUMO: Apesar do número considerável de estudos envolvendo o cilismo indoor, existe uma lacuna quanto a padronização da avaliação e sua respectiva validade ecológica nos resultados obtidos. Para isso, o objetivo do presente estudo foi revisar de forma sistematizada pesquisas
científicas
que
investigaram as respostas fisiológicas e metabólicas encontradas durante as aulas de RPM®. Para isso, buscaram-se artigos por referências em língua
Portuguesa e Inglesa que tratassem de forma clara e objetiva o assunto, desde que publicados entre 1985 e 2011. De modo geral, a modalidade possui adesão consolidada nas academias por seu aspecto democrático de gênero, idade e condicionamento físico; todavia existe o risco de participantes inaptos serem tratados como indivíduos habilitados para a prática onde a freqüência cardíaca é predominantemente alta. A tentativa de adequar a intensidade do treino com a individualidade biológica de cada aluno ainda parece distante, pois as mensurações dessas respostas dependem de equipamentos e mão de obra especializada, o que inviabiliza sua manutenção dentro de uma academia.
Palavras-chave: RPM®. Fisiologia. Freqüência cardíaca.
INTRODUÇÃO
A busca por uma melhora na qualidade de vida está fazendo com que, cada vez mais, as pessoas modifiquem alguns hábitos de vida, dentre eles a prática regular de atividade física dentro de academias de ginástica. Na tentativa de motivar esse hábito, novas modalidades indoor surgiram a fim de atender essa demanda.
Visando a melhoria da saúde e retenção de alunos a LES MILLS
INTERNACIONAL (LMI) criou um programa de ciclismo indoor conhecido como
RPM®. O programa visa a melhoria da aptidão física, exige baixo padrão de coordenação, aperfeiçoa o