Figueiredo 3
PSICOLOGIA COMO CIÊNCIA NO SÉCULO XIX
FIGUEIREDO, L.C. (1991). Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência). São Paulo: EDUC.
Determinação;
Liberdade;
Individualidade;
Integração
social;
Espiritualidade.
Personalidade
Para
que exista o interesse em conhecer cientificamente o “psicológico” são necessárias duas condições:
a) a experiência da subjetividade privatizada; b) a experiência da crise desta subjetividade. Sentir
que parte das nossas experiências são internas e mais ninguém tem acesso a elas.
As
formas de pensarmos e sentirmos a nossa própria existência não são universais.
Situações
de crise social – perda de referência coletiva (religião, raça, povo,...) – o homem descobre que é capaz de tomar decisões
(certo e errado) e que é responsável por elas.
Subjetividade privatizada
Nos
primórdios da nossa história eram poucos os elementos de uma sociedade que podiam gozar de liberdade para se reconhecerem como seres moralmente autônomos, capazes de iniciativa, dotados de sentimentos e desejos próprios.
Hoje, esta se tornou a imagem generalizada que temos de nós mesmos. Sentimo-nos incomodados quando esta crença é colocada à prova (liberdade e controle).
Subjetividade privatizada
Idade
média – única ordem superior que amparava e constrangia;
Renascimento
– perda de referências. A falência do mundo medieval e a abertura do ocidente ao restante do mundo teriam lançado o homem europeu numa condição de liberdade e desespero simultaneamente.
Idade
Moderna: racionalismo/empirismo.
Homem moderno
Neste
novo modelo econômico cada um defende o seu próprio interesse. Os interesses de cada produtor são mais importantes para ele do que os interesses da sociedade.
Substituição
do sistema de trocas pelo MERCADO DE PRODUTOS.
Sistema Mercantil
MERCADO DE TRABALHO venda da força de trabalho
Livre perde a solidariedade do grupo.