Monitor
Todas as atividades humanas durante o período que convencionou denominar
Pré-histórica dependiam do movimento, do ato físico. Ao analisar a cultura primitiva em qualquer das suas dimensões (econômica, policial ou social), vamos desde logo, a importância das atividades físicas para os nossos irmãos das cavernas.
Condenado a uma situação de nomadismo e seminomadismo durante a maior parte de sua existência, o homem dependia de sua força velocidade e resistência para sobreviver.
Umas das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi a dança.
Utilizadas como forma de exibir suas qualidades físicas e de expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde o paleolítico superior.
Na medida em que o homem entra num estágio definitivo de sedentarizarão, seu espaço ocioso aumenta, levando ao surgimento de uma concepção esportiva, para as atividades que até então, eram praticadas apenas por razões utilitárias, guerreiras ou ritualísticas. Cada vez mais, os jogos implicavam criar uma ordem moral e social.
Há milhares de anos...
Entre os povos primitivos existem alguns poucas que conseguem atingir um estágio civilizatório. Estes pioneiros, surgidos há 6000 anos e cujo número andou em torno de vinte, ainda mantiveram muitas características dos primitivos. Sua cultura, porém, evoluíra o suficiente para que se considerasse iniciado um novo período da história: a Antiguidade oriental. Nesse novo contexto, os exercícios físicos continuavam merecendo o mesmo destaque alcançado na pré-história.
Os Chineses parecem haver sido os primeiros a racionalizar o movimento humano, emprestando-lhe, ainda, um forte conteúdo médico. Criaram, provavelmente, o mais antigo sistema de ginastica terapeuta de que se tem notícia: era o Kung Fou (a arte do homem) surgido por volta de 2700 a.C. e praticado pela seita Tao-Tsé, onde a pessoa executava os movimentos nas mais diversas posições, obedecendo a certos critérios sobre respiração,