monarquia
XIX, momento em que o regime republicano passa a ser preferido pela maioria dos países.
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Desde o momento em que o ser humano adotou o estilo de vida sedentário em detrimento ao nomadismo, dezenas de séculos atrás, nós convivemos com sistemas monárquicos, similares aos que existem ainda hoje. Nos grupos nômades, o líder é aquele que demonstra habilidade em guiar seu povo, não necessariamente garantindo o poder aos seus descendentes. A prática da agricultura e o estabelecimento das cidades permitiu a um grupo restrito acumular riquezas e recursos, reter o poder em suas mãos, e passá-lo a seus herdeiros. Um fator importante na conservação do poder era a religião, pois todo o soberano, mesmo hoje, atribui a si e à sua família uma bênção especial de Deus, que lhe garante o comando sobre aquela coletividade. Aliás, com a monarquia, costuma vir também uma religião oficial. No Brasil, por exemplo, a religião cristã, de vertente católica, foi a religião oficial do estado até o estabelecimento da república.
A maior parte dos regimes monárquicos, ao longo de sua história teve cunho absolutista , ou seja, o rei tinha o poder de tomar qualquer medida sem que sofresse oposição de seus súditos, pois estavam resguardados pela riqueza , o poder de seus exércitos, e a adoração religiosa da população. Assim foi com os faraós do Egito ou com os imperadores romanos na antiguidade. A idade média presenciou um esfacelamento dos poderes constituídos na Europa, e a única instituição que de fato tinha poder sobre a população, atuando como uma verdadeira