Monarquia do Brasil
O processo de formação das monarquias nacionais européias remonta uma série de mudanças que se iniciaram durante a Baixa Idade Média. De fato, o processo das monarquias foi um dos mais evidentes sinais das transformações que assinalavam a crise do sistema feudal e a construção do sistema capitalista na classe burguesa. No entanto as monarquias não simbolizavam necessariamente a crise do poder nobiliárquico.
Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal.
Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa
. Grande parte dos impostos arrecadados era utilizada para organizar os exércitos responsáveis pela contensão dos conflitos internos e a defesa dos interesses políticos da nação contra os demais estados estrangeiros.No campo econômico as atividades comerciais tinham papel fundamental no enriquecimento e consolidação da autoridade real. Por isso, diversos reis ficaram preocupados em adotar medidas que protegessem a economia contra a entrada de produtos estrangeiros e conquistar áreas de exploração colonial, principalmente, no continente americano. Dessa forma, podemos ver que o Estado Absolutista teve grande papel no desenvolvimento da economia mercantil. Sendo esse um processo histórico que permeou toda a Europa Ocidental, a ascensão das autoridades monárquicas foi claramente observada entre os séculos XII e XV. Entre os principais representantes dessa nova experiência política podemos destacar a formação das monarquias em Portugal, na Espanha, na Inglaterra e na França. O auge desse tipo de governo foi vivido entre os séculos XVI e XVII, mas logo foi desestabilizado pelas críticas e revoluções liberais iniciadas no século seguinte
Monarquia Inglesa
Nas Ilhas Britânicas, em meados do século XI, havia quatro reinos: