a monarquia no brasil
Escolheu-se a denominação Império do Brasil para o novo país que nascia pelo fato de que o monarca reinava sob uma gama variada de súditos, considerando-se as grandes diferenças que caracterizavam e ainda caracterizam o país. Assim, o imperador tinha súditos brancos de origem europeia, índios nativos estabelecidos nos confins da selva amazônica, africanos e descendentes de africanos livres ou escravos, imigrantes alemães, recém-chegados ao país, e assim por diante.
Este período de 1822 a 1889 pode ser dividido em três menores, sendo que o primeiro foi o reinado de D. Pedro I, o primeiro imperador, responsável pela independência brasileira, bem como pela primeira constituição, outorgada pelo mesmo em 1823. Nosso "defensor perpétuo" analisou o projeto de constituição elaborado pelo Assembleia, e não o aceitou, e em consequência mandou dissolver o colegiado e redigiu a seu próprio gosto uma carta magna para o país, que ficaria em vigor até a queda do regime monárquico.
Sua popularidade porém, ficaria comprometida com a derrota brasileira na Guerra da Cisplatina, que garantiu a independência do Uruguai, separando-o do Brasil, além de políticas impopulares, tidas como tendenciosas à comunidade portuguesa. O descontentamento chega a tal ponto que força D. Pedro a abdicar em 1831, a favor do filho, de cinco anos de idade, o futuro D. Pedro II. D. Pedro seguiria para a Europa, onde se tornaria D. Pedro IV de Portugal.
Como o futuro imperador era jovem demais, institui-se o regime da Regência, até que o Imperador possa assumir. Este é a