moeda
Na Antiguidade, com a fixação do homem na terra e o fim do estado de nômade, este passou a produzir (plantar, caçar) e a trocar o excedente do que produzia. Desta forma, surgiu o primeiro conceito de comércio: o escambo, o qual consistia na troca direta de mercadorias. Há divergências entre os historiadores sobre qual civilização tenha começado a utilizar a moeda. Para alguns, o povo lídio teria começado as atividades comerciais com o uso de moedas no século VII a.C. Já para outros, bem antes deste período, a China já utilizava tal mecanismo.
Nos primeiros séculos de utilização das moedas, estas tinham um valor real, ou seja, representavam fielmente seus valores de acordo com o metal que era usado na fabricação. Após certo tempo, os valores passaram a ser nominais.
Atualmente, cada país possui sua própria moeda, que por razões de emissão e controle dos Bancos Centrais, além de uma série de outros fatores, possuem valores diferentes.
Evolução Histórica da Moeda
As primeiras moedas foram mercadorias e deveriam ser suficientemente raras, para que tivessem valor, e, como já foi dito, ter aceitação comum e geral. Elas tinham, então, essencialmente valor de uso; e como esse valor de uso era comum e geral elas tinham, consequentemente , valor de troca). O abandono da exigência do valor de uso dos bens, em detrimento do valor de troca, foi gradativo.
Entre os bens usados como moeda estão o gado, que tinha a vantagem, de multiplicar-se entre uma troca e outra — mas, por outro lado, o sal na Roma Antiga; o dinheiro de bambu na China; o dinheiro em fios na Arábia.
"As moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam" . Assim, por exemplo, na Babilônia e Assíria antigas utilizava-se o cobre, a prata e a cevada como moedas; na Alemanha medieval, utilizavam-se gado, cereais e moedas cunhadas de ouro e prata; na Austrália