Moeda
Evolução do Padrão Monetário no Brasil
Quando os portugueses aqui chegaram, no reino de D. Manuel I, o Venturoso, a moeda era o valioso pau-brasil, cortado e carregado pelo índios, em troca de espelhos, miçangas, facas e outros utensílios domésticos.
No início da colonização, chegaram as moedas portuguesas e, depois, as espanholas. com as invasões dos franceses e holandeses, vieram outras moedas européias. Apesar da multiplicidade de moedas, elas eram insuficientes para atender às necessidades da Colônia. Boa parte das negociações até o século XIX ainda era feita por meio de trocas por produtos como açúcar, algodão, couro, cacau, fumo e aguardente.
A primeira Casa da Moeda do Brasil foi inaugurada em 1694, em Salvador, para cunhar os réis portugueses, em cobre e depois em ouro, já no reinado de D. João V (1706 - 1750), em pleno ciclo do ouro brasileiro. Veio a independência, mas só no Segundo Império surgiu o primeiro sistema monetário próprio. O real (réis, no plural), mais conhecido como mil-réis, foi a moeda oficial até 1942.
Evolução da Moeda
Escambo
A necessidade das trocas, na economia é decorrência da evolução dos costumes sociais, onde o individuo deixa de ser auto-suficiente na produção dos bens de que necessita para sua sobrevivência. O pecuarista, por exemplo, necessita trocar a carne que produz por alimentos, roupas, móveis e outros bens e serviços que atendam a suas necessidades ou a seus desejos de consumo.
Como nos primórdios da civilização não existia o dinheiro como o conhecemos atualmente, a maneira de se obter um bem ou serviço de que se necessitava era por meio de troca direta, também conhecida por Escambo. Acontecia mais ou menos assim: necessitando de um bem que não produzia, o indivíduo A procurava trocar seus excedentes com o indivíduo B, produtor do bem de que necessitava.
Essas trocas diretas apresentavam inconvenientes: nem sempre a mercadoria disponível para troca pelo indivíduo A era necessária ao indivíduo