Modo de produção comunista
A despeito dessas semelhanças (de origem, alguns alvos de atuação e objetivos finais), divergiam quanto ao caminho a ser seguido para alcançar a utopia comunista. Para os marxistas, deveria haver uma fase intermediária socialista — a ditadura do proletariado —, um Estado revolucionário que construiria as condições viabilizadoras do comunismo, tais como lidar com os movimentos contra-revolucionários que viessem a surgir na transição. Os anarquistas, ao contrário, pensavam construir o comunismo imediatamente, erradicando não apenas as classes, as instituições e as tradições, mas sobretudo o Estado.
Na segunda metade do século XIX, durante o século XX, e ainda no século XXI as diferenças prevaleceram sobre as semelhanças, promovendo entre os dois movimentos socialistas uma convivência de choques e divergências, nas suas lutas contra a ordem estabelecida.
[editar] Críticas ao comunismo
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Desde a sua difusão, o comunismo marxista-leninista recebeu oposição, tanto da esquerda quanto da direita política[3][4]. Vários críticos atribuem ao comunismo episódios de violação de direitos humanos observados durante o século XX, como o genocídio ucraniano na União Soviética ou o massacre de um quarto da população do Camboja [5] sob o regime de Pol Pot[6]. Há críticas ainda ao funcionamento da economia comunista, considerada por Mises ineficiente [7] e por Hayek inevitavelmente ligada à tirania.
As principais críticas ao comunismo assentam essencialmente na ideia que quanto maior é intervenção do estado, mais negativa