Modo de compatibilidade

A cláusula social, que é a associação entre direitos trabalhistas e comércio internacional tem sido um dos temas mais polêmicos discutidos no âmbito da Organização Mundial do Comércio. Os países-membros da OMC entendem que a organização não deve discutir temas que não possuam conexão direta ao comércio, como é o caso dos diretos trabalhistas, por isso surgiu tal discussão em relação a cláusula social, pois ainda não se sabe ao certo se ela deve ou não ser adotada nos acordos da OMC.
Os defensores da cláusula social atestam que as exportações de bens produzidos em má condição de trabalho representam competição desleal. São adeptos dessa idéia os governos de alguns países desenvolvidos que são representados pelos Estados Unidos, alguns membros da Comunidade Européia e organizações não governamentais de apoio aos Direitos Humano, para eles, a cláusula social é necessária porque torna o comércio mais justo, pois defende os direitos do homem visto que alguns padrões trabalhistas são amplamente reconhecidos como direitos humanos. A França e os Estados Unidos são os grandes defensores da cláusula social. Os franceses apóiam a inclusão de padrões trabalhistas na OMC por conta do argumento das “regras justas do jogo” (fair rules of the game), ou seja, para manter o comércio justo e equitativo os países deveriam abolir condições trabalhistas predatórias.
A opinião dos que são a favor da cláusula é de que nos países em desenvolvimento os padrões trabalhistas são muito baixos e afetam diretamente o comércio mundial, puxando os preços dos produtos para baixo causando o dumping social. Declaram que trazer a cláusula social para o acordo da OMC funcionaria como incentivo a todos os países para melhorar as condições trabalhistas, esses países afirmam que desejam a coerência internacional quanto à condição jurídica dos trabalhadores.
Baseando-se na Teoria Econômica, os que são contra a cláusula defendem que a introdução no comércio internacional de temas não diretamente