MODERNO SÃO PERTINENTES AINDA HOJE E QUAIS SE MOSTRAM EQUIVOCADAS
O movimento Modernista ocorrido no Brasil, no contexto do século XIX, aborda questões que contribuíram para o desenvolvimento da arquitetura contemporânea, porém alguns conceitos desse movimento não são mais pertinentes atualmente. Dentre eles podemos citar o antidecorativismo, que era um dos pontos mais absolutos dessa doutrina, pois não se aceitava nenhuma das maneiras de aplicação decorativa consagradas pelas arquiteturas anteriores: “Construir sem ornamentação enseja as maiores possibilidades de pureza e expressão arquitetônica… Toda decoração é não essencial, mera compensação externa para uma impotência interna.”; dentro desse mesmo contexto temos também a questão da objetividade moderna, no que se refere à arquitetura, designava uma constante vigilância para evitar não somente o decorativismo e as evasões históricas como também as sentimentais, centrando a atenção no objeto arquitetônico e seus determinantes pragmáticos. Outro determinante pragmático era o anti-individualismo, que significava a ruptura com o fazer artesanal, impregnado do gosto pessoal. A casa hoje na maior parte dos casos não funciona apenas como uma “maquina de morar” como Le Corbusier propunha, ela não é apenas abrigo, ela passa a ser refugio de descanso, símbolo de ostentação e lugar de encontro que constrói sentimentos, porém a verticalização, outra questão levantada pelo pensamento moderno; é extremamente importante na atual situação espacial em que as cidades se encontram - os espaços considerados privilegiados, por serem circundados por uma grande gama de serviços são abrigados por edifícios de inúmeros andares. Parece que Le Corbusier já previa a situação imobiliária das cidades quando dizia que era preciso explorar ao máximo os novos materiais e técnicas, distendendo as estruturas até o seu limite. Diferentemente podemos dizer do anti-individualismo, desde os grandes