Modernização sem desenvolvimento na Parahyba do Norte
1.1 Legado do império a Paraíba
1.2 No Litoral paraibano a economia açucareira deu base para o povoamento, o escravo negro era utilizado como mão de obra nos latifúndios produtores de açúcar, e tendo em vista que o mercado escravista dependia do mercado exterior, qualquer retração nesse mercado externo refletia internamente. O primeiro engenho foi fundado em 1586. P 25
1.3 Após a expulsão dos holandeses e contornados os problemas com as inundações, aumentaram-se o numero de engenhos de açúcar na Paraíba. A concorrência Antilhana fez com que o açúcar paraibano entrasse em crise, que foi acentuada com a retração do mercado escravista externo. Mesmo o açúcar tendo muitas quedas nos preços, conseguiu resistir por mais de três séculos. P 26
1.4 No Sertão paraibano a economia de base para o povoamento foi a de origem pecuária, que não dependia do mercado externo para se expandir e utilizava mão de obra indígena ou mameluca, houve também mão de obra negra, mas em menor numero. Essa atividade teve inicio no século XVII, mas só se efetivou no século XVIII. P 26
1.5 O algodão foi a base da economia no Agreste paraibano, a principio produzido em pequenos e médios lotes, mas sua expansão permitiu a introdução de novas maneiras do uso da terra no Agreste principalmente, foi o gerador econômico mais adequado para o interior e permitia a participação de pessoas de pouca posse. P 26
1.6 O atraso das colônias acompanhou a Paraíba por muito tempo e mesmo a produção do algodão no Agreste paraibano ter acompanhado a procura do mesmo pelos ingleses e o clima seco ter contribuído para sua produção, os engenhos de descaroçamento eram muito rudimentares o que exigiu do governador Delgado um empenho em substituí-los. P 27
1.7 Na segunda metade do século XIX houve um empenho dos governadores em tentar