modernismo
O número de imigrantes europeus crescia nas zonas rurais para o cultivo do café e nas zonas urbanas na mão de obra operária.
Nessa época, São Paulo passava por diversas greves feitas pelos movimentos operários de fundamentação anarquista.
Com a Revolução Russa, em 1917, o partido comunista foi fundado e as influências do anarquismo na sociedade ficavam cada vez menos visíveis. A sociedade paulistana estava bastante diversificada, formada por “barões do café”, comerciantes, anarquistas, comunistas, burgueses e nordestinos refugiados na capital.
Na época da Semana de Arte Moderna, São Paulo estava se transformando rapidamente; era uma capital progressista, por causa do crescimento trazido pela economia; havia novos costumes, novas relações políticas, novas influências; havia tantos estrangeiros, tantos burgueses, tantos intelectuais se mobilizando que a Semana de Arte Moderna só podia mesmo ter acontecido nessa cidade - e não no Rio, que tinha sido, até então, o tradicional centro cultural do Brasil.
Características: um movimento contra tudo o que está instituído, o que é velho; os modernistas dizem "não" à arte artificial, cheia de rimas frias e sonetos perfeitos e vazios.
O espírito desses artistas era polêmico, original e debochado. Havia entre eles, como se vê, uma posição anárquica, cuja frase famosa de Mário de Andrade os justificava: "Não sabemos definir o que queremos mas sabemos o que não queremos!".
Tinham de lutar para demolir a vida social brasileira, que consideravam colonial, antiga, lusitana. E havia, sobretudo, um nacionalismo intransigente, que viria a criar Macunaíma, de Mário de