Modernismo
MODERNISMO
Abril, 2012
Modernismo (1922-1960)
Iniciou-se no Brasil com a Semana da Arte Moderna de 1922. Mas nem todos os participantes da Semana eram modernistas: o pré-modernista Graça Aranha foi um dos oradores. Apesar de não ter sido dominante no começo, como atestam as vaias da plateia da época, este estilo, com o tempo, suplantou os anteriores. Era marcado por uma liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada; os de primeira fase eram especialmente radicais quanto a isto.
Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.
O Modernismo no Brasil
Primeiro Tempo Modernista:
Caracteriza-se por ser uma tentativa de definir e marcar posições. Período rico em manifestos e revistas de vida efêmera. É a fase mais radical justamente em consequência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Caráter anárquico e forte sentido destruidor.
Principais autores desta fase: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado.
Características:
* Busca do moderno, original e polêmico. * Nacionalismo em suas múltiplas facetas. * Voltas às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro. * “Língua brasileira” – falada pelo povo nas ruas. * Paródias – tentativa de repensar a história e a literatura brasileira. * Nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas. * Nacionalismo