Modernismo e vanguardas arquitetônicas
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//robie house, chicago, 1909, frank lloyd wright as paredes divisórias eram reduzidas a um mínimo indispensável, para criar a fluidez espacial desejada. a dominância horizontal e o uso de poucos materiais criavam a devida ligação com o ambiente externo. a decoração interior evitava apliques, e explorava as linhas construtivas. o mobiliário era incorporado aos elementos construtivos. wright se vale de não estar em uma sociedade que sofre do pós-guerra ou de crises econômicas para não se preocupar com o homem-tipo, com normatizações e a industrialização passivamente estendida. predomínio do homem sobre a indústria. encara o edifício como um todo orgânico e continuo. toma da natureza as inspirações advindas dos materiais, das sugestões formais e até ornamentais. utiliza e mostra os materiais tais quais eles são. a obra de wright tem influencias desde o classicismo e o gosto pelos padrões decorativos de seu mestre sullivan, à arquitetura vernacular inglesa do movimento arts&crafts, como também da arquitetura tradicional japonesa. as “praire houses” podem ser vistas como um braço americano do movimento de arts&crafts europeu. buscava-se uma alternativa americana à estética clássica então vigente. wright era um crítico das casas de sua época, por serem extremamente compartimentadas. como contraponto desenvolveu uma forma de projetar casas articuladas horizontalmente e com espaços internos fluidos e abertos. usava a lareira como um ponto de articulação, que desempenhava importante papel na composição, quase como “coração” da casa. a robie house mostra com clareza todos os elementos do estilo prairie levados à perfeição: grandes balanços, telhados com pouca inclinação, volumes entrelaçados, extensas linhas horizontais. blocos froebel, um brinquedo de blocos de madeira que possibilita a composição a partir da disposição de paralelepípedos em padrões formais. wright via a máquina como meio para alcançar as formas geométricas simples, deveria ser