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Estudos pioneiros (de 2009), realizados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostraram que os professores que mais sofrem os efeitos de práticas discriminatórias são os mais idosos (8,9%), os homossexuais (8,1%), as mulheres (8%), os negros (7,2%) e os pobres (6,6%). As últimas Pesquisas realizadas pelo Prova Brasil, em 2011, apontaram que 4.195 professores declaravam ter sofrido agressões de alunos dentro da escola em todo o Brasil.
Renato Alves, especialista no tema e pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP), acredita que o clima nas salas de aula está mais tenso devido às relações entrecortadas. “Existe mais bullying porque as pessoas estão individualistas e o mundo mais competitivo. A escola vai de alguma forma potencializando isso quando se volta ao conteúdo, desde o vestibular até a indiferença se a pessoa aprendeu ou não a matéria. A relação entre o professor e o aluno é desgastada dos dois lados. Nas escolas publicas, a gestão tem a lógica de se fazer mais por menos. Botar 50 numa turma em vez de 40”, conta o especialista.
A educação, hoje, não é vista mais como um bem, ela tornou-se mercadoria. O aluno é o cliente, e ele você não pode frustrar ou confrontar. Os professores vão se sentindo sem poder, sem instrumento e, com isso, vêm as frustrações, desencadeando depressão e síndrome do pânico. “O governo cria uma sobrecarga do professor e, se ele não