Modernismo: Semana da Arte Moderna.
O modernismo surgiu em Portugal por volta de 1915, com a publicação das revistas Orfeu (1915), Centauro (1916) e Portugal Futurista (1919), como resposta às conseqüências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. A primeira atitude dos novos escritores foi de esquecer o passado, desprezar o sentimentalismo falso dos românticos e adotar uma participação ativa e dentro primar pela originalidade de idéias e, na poesia, não deveriam se prender à rima e à métrica. Os autores modernos não fundaram propriamente uma nova escola literária, com regras rígidas. Pelo contrário, desvincularam-se das teorias das escolas anteriores e procuraram para transmitir suas emoções, os fatos da vida atual e a realidade do país de uma forma livre e descompromissada. Percebem-se nos autores modernos um vocabulário cheio de expressões coloquiais, traduzindo a fala típica brasileira, versos livres, entre outros exemplos.
Referências Históricas:
Início do século XX: apogeu da Belle Époque. O burguês comportado, tranqüilo, contando seu lucro. Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo.
Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça.
Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião.
Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade.
Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil, impessoal. Eliminar o passado.
Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente.
Os manifestos Modernistas:
Manifesto Futurista: O futurismo foi um movimento literário e artístico iniciado em 1909. Foi Felippo Marinetti,