modernidade

As cidades ocidentais reafirmam sua primazia Nos anos que se seguiram ao colapso do império romano, a Europa possui uma única força coesiva poderosa a igreja católica. O clero cristão, cuja presença agora sustentava Roma em sua forma atrofiada, sempre tinha sido no melhor dos casos, ambivalente em relação à antiga sociedade urbana clássica. A igreja contribuía em esfera tanto culturais quanto políticas. Os monges cristãos preservaram as línguas escritas, os textos antigos, as tradições de rigor essenciais á ressurreição urbana da Europa. Um plano ressurgimento da vida urbana exigia mais do que bênçãos eclesiástica. Uma cidade, como sempre, precisa tanto de uma periferia segura quanto de uma economia vital. Incapazes de confiar totalmente na igreja, e sem fortes impérios pudessem garantir sua segurança, as assediadas, comunidades urbanas da Europa foram obrigadas a contar com seus próprios recursos para sobreviver. Nos anos anteriores a introdução dos canhoes, fortes defesas urbanas podiam resistir mesmo aos invasores mais ferozes. Seguros atrás de muralhas, os mercadores e artesões urbanos gozavam de uma independência inimaginável para as cidades do oriente. A Itália surgiu como ponto focal para a renovação do urbanismo. A primeira cruzada em 1095, expôs essas cidades itálicas ao modelo apresentado por suas contrapartes mais avançadas no mundo islâmicos. As grandezas dessas cidades não jaziam em seu porte mesmo no século XIV, Florença, Veneza, Genova, Milão ou Bolonha abrigavam manos de 100mil pessoas. Em vez, disso aos maiores trunfos das cidades do renascimento era seu poderoso espírito comercial, sua disposição para adotar a tradição urbana clássica.
Nessa concorrência entre cidades, nenhuma superava Veneza. Com seus magníficos grande canal, Loggia e Rialto, a cidade tornou-se,como disse o historiador Jacob Burckhardt, “o porta- jóias do mundo”.