MODERNIDADE
O sistema capitalista trouxe a ciência para o centro do deba¬te com o argumento de que a vida moderna apenas poderia ser compreendida sob a ótica dos métodos científicos. Por essa razão, a educação deve afastar-se dos valores religiosos para ter a ciência como base. Diante dessa nova exigência, nasceu a instituição que se responsabiliza por essa educação: a escola.
Durante o período histórico reconhecido como sistema de produção feudal, a educação era uma atribuição dividida entre a família e a Igreja. Com a consolidação do sistema capitalista, a es¬cola passou a ser a tradutora das idéias educacionais necessárias à nova ordem social.
A escola propôs-se um duplo objetivo: preparar os indivíduos para a vida em sociedade e desenvolver suas optidões pessoais. A finalidade desse novo modo de organização é educar um número maior de indivíduos cada vez maior. Isso contribui a necessidade de educação publica, científica e obrigatória para todas as pessoas.
A partir da Modernidade, a pedagogia ganha status de objetivo de saber diferente. A educação moderna ocupa cada vez mais o papel de primeira importância na sociedade, que é por assim dizer, a formação do cidadão.
Segundo Foucault (apud CAMBI, 1999) uma das camadas da visão moderna de educação é a do controle. Ela visa à formação de um indivíduo formal e normativo. Obviamente, a educação é fortemente marcada pelo aspecto social, em detrimento do aspecto individual e subjetivo. Em virtude desse aspecto social, a pedagogia moderna altera profundamente os papeis dos principais promotores da educação, a saber, a família e a escola.
As razões que levaram a modernidade é que, a escola por sua vez, cabe a promoção do papel ideológico, uma vez que ela é o aparato ideológico do Estado. Contudo a Modernidade revela-nos uma escola que também promove a emancipação do sujeito, para que este se torne ativo e critico. A razões da educação moderna tenta formar cidadãos compatíveis com o projeto político,