Modernidade e hiperestímulo

Existe uma imagem que domina o mundo contemporâneo como nenhuma outra: o corpo humano. “Como a Arte Fez o Mundo” viaja desde o mundo moderno da publicidade aos templos da Grécia clássica e túmulos do antigo Egito para desvendar o mistério por trás do motivo de os humanos se rodearem de imagens do corpo que são tão irreais.
A descoberta de pinturas pré-históricas em cavernas no último século revelou que os humanos têm feito arte há pelo menos 30 mil anos. Esse episódio revela de que forma as primeiras imagens foram criadas e como podem ter desencadeado a maior mudança na história da humanidade.
Os artifícios visuais usados por Tony Blair e George Bush que os ajudaram a serem eleitos e a manterem-se no poder, provêm não dos tempos modernos, mas de um mundo com milhares de anos de idade. “Como a Arte Fez o Mundo” recua no tempo até à criação de Stonehenge e ao reino de Alexandre, o Grande, para mostrar como as imagens se tornaram uma arma indispensável no arsenal de todos os líderes políticos.
Todos os anos, mais de 7 bilhões de espectadores em todo o mundo assistem aos últimos lançamentos do cinema. Este episódio revela como o mais poderoso meio de contar histórias já inventado explora técnicas visuais utilizadas por artistas do mundo antigo.
Em pleno século XXI, as pessoas vêem menos corpos mortos verdadeiros do que em qualquer outro período da História. Contudo, no mundo moderno, parecemos quase obcecados por imagens da morte. Numa investigação que engloba a antiga cidade de Jericó, a América Azteca e a Itália clássica, “Como a Arte Fez o Mundo” descobre o que levou os seres humanos a rodearem-se de imagens de morte ao longo de milhares de anos.