OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO EXTENSÕES DO HOMEM
De acordo com McLuhan, em “Os meios de comunicação como extensões do homem”, numa cultura como a nossa, o meio é a mensagem. Isto significa que as conseqüências sociais e pessoais de qualquer meio ou de qualquer uma das extensões de nós mesmos constituem o resultado do novo estalão introduzido em nossas vidas por uma nova tecnologia ou extensão de nós mesmos. Assim, com a automação, os novos padrões da associação humana tendem a eliminar empregos. Do lado positivo, a automação cria papéis que as pessoas devem desempenhar, com sentido de participação que a tecnologia mecânica que a precedeu havia destruído. Muita gente estaria inclinada a dizer que não era máquina, mas o que se fez com ela, que constitui de fato o seu significado ou mensagem. A reestruturação da associação e do trabalho humano foi moldada pela técnica de fragmentação, que constitui a essência da tecnologia da máquina. O oposto é que constitui a essência da tecnologia da automação. É integral e descentralizadora, em profundidade, assim como a máquina era fragmentária, centralizadora e superficial na estruturação das relações