Resumo conceitos Benjamin

1 - Saber definir segundo o autor: aura, obra de arte com/sem aura.
Segundo Benjamin em seu texto, ele define aura como “a aparição única de algo longínquo, por mais perto que esteja.” - por mais perto que o espectador esteja da obra de arte, ela vai remetê-lo a um contexto histórico. O conceito de aura condensa três pontos: originalidade, autenticidade e unicidade. A “aura” está e permanece no original. A “aura” é única, singular. A “aura” é a característica da obra de arte legítima.
Com os meios de reprodução técnica, há uma interferência direta no núcleo do original, ou seja, sua aura. As formas de reprodução deslocam o objeto reproduzido do domínio da tradição. O cinema é o principal agente da reprodutibilidade técnica: ele substitui a existência única por uma existência serial, e representa uma nova obra que não tem originalidade – a própria cópia é a arte. Com isso, ela possui outros atributos diferentes das obras de arte com aura – a proximidade, autonomia e valor de exposição.

2 - Explicar os elementos que a aura acrescenta na obra de arte: unicidade, autenticidade e originalidade.
Unicidade, autenticidade e originalidade são os três pontos que condensam o conceito de aura.
O conceito de originalidade se funda no princípio do ‘aqui-agora’, que garante a unicidade da presença da obra de arte em seu ponto de origem.
A autenticidade funda-se naquilo que a obra de arte tem de originariamente transmissível, compreendido entre sua duração material e seu testemunho histórico. Em outras palavras, seu percurso histórico, o momento e o contexto de sua produção, as transformações sofridas com a passagem do tempo.
A unicidade da obra de arte é idêntica à sua inserção no contexto da tradição. Sem dúvida, essa tradição é algo de muito vivo, de extraordinariamente variável.

3 - Saber definir Reprodutibilidade Técnica. Explicar o que é proximidade, autonomia e valor de exposição.
A reprodutibilidade técnica é um processo maquínico, de existência serial e padronizada.