Modernidade, um conceito.
Adriano Marçal
Em suas narrativas sobre a ideia de modernidade, Marcondes (2008) apresenta esse conceito como algo que rompe com o tradicionalismo. Todo este movimento tem na verdade, inicio a partir dos pensamentos de um filosofo alemão chamado Hegel, sua proposta era entender a filosofia como uma questão central para atender aos questionamentos de sua época, não mais para repetir vertentes de pensamento do passado. Apesar disso, Marcondes (2008) relata os movimentos modernistas mesmo antes de Cristo.
A partir século XVII, iniciasse o conceito de que moderno está em oposição ao que é antigo, ou pensamentos anteriores e que não mais suporta as ideologias do que é contemporâneo. O filosofo Descartes expressa bem esse argumento, sua ruptura com o antigo, ou seja, com aquilo que é tradicional, ocorre justamente por acreditar que a filosofia tradicional não poderia ter estruturas para novas teorias e descobertas no ramo da ciência e filosofia. (Antiseri e Reale, 2009)
Na antiguidade, no período medieval, o conceito de progresso é aquilo que caminha para o avanço e tem um sentido positivo de mudança. Assim como a ideia de inovação vinha a propor a exaltação do intelecto do homem, pendendo para a explicação lógica e racional.
Deste modo, pode-se dizer que o conceito moderno, como período, é caracterizado pelo surgimento de filósofos que, com suas obras, contribuíram para uma inovação que levaria ao progresso. Muito embora seja importante ressaltar, a ruptura por si só, não vem para substituir o antigo por definitivo, mas realiza a inserção do novo.
Entende-se que não se á desprezo pelo antigo, mas somente uma nova interpretação.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS:
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. 12° ed. Rio de Janeiro, 2008.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Do Humanismo a Descartes. 3 ed°. São Paulo, 2009.