Modernidade Líquida
Resenha apresentada como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina Universidade e Sociedade do programa de Bacharelado em Pedagogia da Universidade Federal do Paraná.
Prof: Dr. Gelson João Tesser
Curitiba
2011
1. Referência Bibliográfica
Modernidade Líquida - Zygmunt Bauman
Editora Zahar. 260 páginas, livro único. São Paulo, 2001.
Tradução: Plínio Dentzien
2. Credenciais do autor
Zygmunt Bauman nasceu em 19 de novembro de 1925, é um sociólogo polonês que iniciou sua carreira na Universidade de Varsóvia, onde teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da universidade. Logo em seguida emigrou da Polônia, reconstruindo sua carreira no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular da universidade de Leeds, cargo que ocupou por vinte anos. Lá conheceu o filósofo islandês Ji Caze, que influenciou sua produção intelectual, pela qual recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, por sua obra Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.
3. Conhecimento
Fazendo uma analogia da sociedade atual com os estados da água: sólido líquido e gasoso, o autor tenta identificar as causas dos maiores problemas sociais, onde a vida é como a água que se amolda aos recipientes e os sentimentos são voláteis, pois enquanto sólidos teriam, no passado, limites mais claros de conduta e de razão e enquanto voláteis, mudam a cada tempo enquanto se torna urgente a vida, num eterno ciclo onde o pensamento racional toma um sentido vago, pois as sociedades têm a liberdade como fim principal, e essa liberdade que pode ser objetiva ou subjetiva requer exercício racional e paciência, o que, fica claro nas sociedades atuais, está cada vez mais difícil de serem alcançados